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Hackers invadiram a Microsoft para descobrir o que a Microsoft sabe sobre eles

Em um ataque cibernético surpreendente, um grupo de hackers conseguiu se infiltrar na rede da Microsoft e obter acesso a informações confidenciais sobre as práticas de segurança e a inteligência de ameaças da empresa. Os hackers, que se autodenominam «The Shadow Brokers», afirmam que foram motivados pela curiosidade e pelo desejo de expor os segredos da Microsoft.

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O ataque, que foi relatado pela primeira vez pelo The Wall Street Journal, ocorreu no final de 2023 e durou várias semanas. Os hackers exploraram uma vulnerabilidade no serviço de nuvem Azure da Microsoft, o que lhes permitiu contornar os firewalls e a criptografia da empresa. Em seguida, eles usaram um malware sofisticado para examinar os servidores e bancos de dados da Microsoft em busca de dados relacionados às suas próprias atividades e identidades.

Os hackers disseram que ficaram surpresos com a quantidade de informações que a Microsoft havia coletado sobre eles, incluindo seus endereços IP, aliases, alvos, técnicas e ferramentas. Eles também disseram que encontraram evidências de que a Microsoft estava colaborando com outros gigantes da tecnologia e agências governamentais para rastrear e combater suas operações.

Os hackers decidiram vazar alguns dos dados roubados para o público como uma forma de expor a hipocrisia e a falta de transparência da Microsoft. Eles também disseram que queriam desafiar a reputação da Microsoft como líder em segurança cibernética e privacidade. Eles alegaram que a Microsoft não era apenas vulnerável a ataques, mas também cúmplice na espionagem de seus clientes e parceiros.

A Microsoft confirmou que sofreu uma violação, mas minimizou sua gravidade e impacto. A empresa disse que detectou o ataque em seus estágios iniciais e tomou medidas rápidas para contê-lo e evitar maiores danos. A empresa também disse que notificou as autoridades e os clientes relevantes e iniciou uma investigação interna para identificar a origem e o escopo do ataque.

A Microsoft disse que leva a segurança cibernética a sério e que está constantemente aprimorando suas defesas e protocolos. A empresa também disse que respeita a privacidade de seus clientes e parceiros e que só compartilha informações com entidades confiáveis para fins legítimos. A empresa pediu aos seus usuários que atualizassem seus softwares e senhas e que relatassem qualquer atividade suspeita ou anomalias.

O ataque levantou sérias questões sobre a postura e as práticas de segurança da Microsoft, bem como sua função e responsabilidade no cenário cibernético global. O ataque também destacou a crescente ameaça de espionagem e sabotagem cibernética, já que os hackers buscam obter acesso a informações valiosas e interromper a infraestrutura essencial. O ataque também provocou um debate sobre a ética e a legalidade do hacking, bem como sobre o equilíbrio entre segurança e privacidade na era digital.

O que você acha que os gigantes da tecnologia sabem sobre você? Esse é exatamente o tipo de informação que os hackers do governo russo estão procurando.

Na sexta-feira, a Microsoft revelou que o grupo de hackers que ela chama de Midnight Blizzard, também conhecido como APT29 ou Cozy Bear, e que se acredita ser patrocinado pelo governo russo, violou algumas contas de e-mail corporativas, incluindo as da «equipe de liderança sênior e funcionários» da empresa. em nossas funções de segurança cibernética, jurídicas e outras».

É interessante notar que os hackers não visavam os dados dos clientes ou as informações corporativas usuais que normalmente buscariam. Eles queriam saber mais sobre si mesmos ou, mais precisamente, queriam saber o que a Microsoft sabe sobre eles, de acordo com a empresa.